sexta-feira, 11 de novembro de 2011

sábado, 15 de outubro de 2011

Revival ! - Conto - Ato número 1

 Pode ser engraçado mas eu deixei esse blog morrer depois da primeira postagem então agora que relembrei a senha do bloggger saúdo a todos meus leitores (que não devem ser mutos alem do meu pai que achou o blog procurando o meu nome no google) com um conto fresquinho e muito macabro.

 não esqueçam de comentar !


     Ato no 1
    Muita gente diz não acreditar, muita gente finge não acreditar por medo de acreditar e concretizar alguma idéia desse tipo em sua mente aumentando ainda mais o pavor de algo pelo qual dizem não acreditar, mas enfim quem nunca pensou dessa maneira? “isso é pura besteira da minha cabeça". É ninguém até hoje provou nada mesmo é normal pensar dessa forma, mas pense bem naquele momento em que você sentiu que algo estranho ocorria ao se redor e você apenas tentou acordar de um sonho ruim dizendo isso é “coisa da minha cabeça".
    Algusto um daqueles tipinhos acima de qualquer suspeita voltava para casa em seu moderno Chevrolet esportivo cor prata, cortava as serra dentre as inúmeras colinas desertas escuras e cobertas por uma fina e fria camada de neblina. A lua estava clara, seria graciosa se não fosse a aparência melancólica do lugar por onde dirigia que parecia renegar a parte bonita da luz lunar absorvendo apenas o que havia de mais sombrio dela para fazer cenário junto com as arvores secas e uma cerca mal acabada e destruída pela ação do tempo.
     Mesmo estando bem cansado quase totalmente consumido após a reunião de negócios ele decidiu voltar para casa dirigindo na mesma noite cancelando uma reserva que ganhará da empresa num hotel bem razoável que ficava próximo de onde houve a reunião. Algusto se sentia bem estando dirigindo ele sempre gostou da sensação de estar no comando, enquanto dirigia refletia e massageava seu próprio ego que se pudesse ser medido teria dez vezes o tamanho do seu bem cortado terno de alfaiataria, às vezes sorria admirado com seus próprios feitos, os consideravam dignos de um exímio estrategista. O que de fato não era uma inverdade Augusto tinha um caráter profissional digno de um discípulo de Maquiavel  mas a sua ultima decisão parecia não ter sido uma boa escolha ele começará a sentir que seu corpo não esta 100% ao seu comando na verdade não estava nem 30%, embalado pelo suave serpentear das curvas serra abaixo e da suave melodia de Beethoven Moonlight Sonata  que tocava no seu carro seus olhos se fecharam fazendo-o sentir um alivio que se igualava a um abraço de mãe   parecia que se passavam  meia hora de tranze ao som de  Moonlight Sonata. Mas o baque do carro quase saindo da estrada batendo nas beiras do parapeito o fez despertar e perceber que no máximo havia passado meio segundo e que se passasse disso custaria sua bem sucedida vida, ele recobrou a direção do carro não foi muito difícil, porém ele conseguiu re-estabilizar o curso ainda com coração parecendo uma fera enjaulada em seu peito.  Por fim a tranquilidade começa a pairar sobre  seus pensamentos que agora são sobre os estragos na pintura e de o quão por pouco escapou de uma acidente feio. Agora olhando atentamente a estrada e com faróis altos que não surtiam efeito devido a neblina.  Antes que pudesse se recuperar totalmente do acontecido se surpreende com alguma coisa que surge na frente do seu carro, e que se não fosse por seu reflexo imediato de puxar o freio de mão instantaneamente seja la o que fosse a coisa não iria sair sã. Depois de um giro de 360o derrapando bruscamente Augusto tombou a cabeça sobre seu macio volante sentindo o mundo girar em volta de sua cabeça e perdendo completamente seus sentidos.
   Sentindo que voltou a si Algusto ouve a melodia que o embalava antes em seu carro mais que estranhamente parecia estar novamente no ato no1 da peça a parte mais melancólica da obra. Ele tenta girar a chave, mas parece que o carro estava se recusando a ligar por medo de outro acidente, Augusto então decide que estava mesmo precisando respirar talvez fumar um cigarro e botar para fora grande parte do liquido que havia consumido durante a reunião ele lembrará de que quando criança tinha incontinência urinária e que isso lhe causava muitos problemas de relacionamento.  Eu nunca pensaria que minha bexiga um dia chegasse a segurar tanto era o pensamento mais banal naquele momento em que descia do seu carro atravessado em um dos lados da pista. Augusto olhou o entorno Concluiu que era a mesma paisagem medíocre que via do pára-brisa era ainda pior de perto aquela neblina de antes agora estava bem mais densa e parecia de alguma forma pesar sobre todo chão ao invés de pairar sobre o mesmo  apenas se movendo e expandindo  onde seu belos sapatos de couro italiano tocavam o chão. A brisa não era forte, mas de alguma forma não permitiu que seu isqueiro acendesse com facilidade, ela era fria e não trazia o melhor dos odores não chegava a ser um cheiro forte, mas era algo instintivamente indesejado de se inalar, Augusto não se preocupava muito com isso afinal não teria escolha a não ser respirar. Olhou ao redor viu uma pedra que seria um ótimo banco para sentar e aproveitar o seu nada habitual cigarro. Um terço do seu primeiro cigarro havia virado cinza quando ele percebeu a presença de alguma coisa, ele não ouviu nem viu nada apenas sentiu. No alto de seus 39 anos de idade ele achou bobagem se preocupar. só que a sua sensação não parecia diminuir com esse pensamento, Tornava- se cada  vez mais concreta, Augusto sentia sua espinha gelar e Arrepiar como um gato ameaçado. Fazendo-o olhar para tudo ao seu redor em busca daquilo não queria ver.
     Logo viu que pela estrada um pouco da neblina se precipitava aos poucos revelando a figura de um homem que aparentava passar de seus 50 anos mas andava com vigor e elegância estava bem trajado usando um risca de giz muito bem cortado se apoiava em uma bengala que a primeira vista apenas  servia como adereço.  Com uma proximidade maior dava para perceber o olhar e sorriso sarcásticos do distinto senhor que se aproximava e não respondia os gritos do Augusto questionando-o sobre quem era e de onde vinha.
   O senhor agora se encontrava vem próximo de Augusto que apenas o aguardava com o pensamento eu não vou ser assaltado por um grisalho de bengala e terno.  Então o senhor se pronuncia ao chegar perto de Algusto “Você não sabe como foi difícil agendar  esse encontro com o senhor você realmente é um homem muito ocupado”. Augusto espantando com as tão corriqueiras palavras ditas numa voz de advogado barato, mas em meio a uma situação tão estranha apenas observa o homem com um olhar confuso e da um trago em seu cigarro. Quando é mais uma vez abordado pelas palavras do senhor que diz “Cuidado isso Mata”. Pela primeira vez augusto responde ao senhor dizendo ”Eu nunca fumo”, o senhor imediatamente acrescenta  “ Eu sei! Ou você pensa que estou te conhecendo agora “.
  “ O que diabos é você ?  “ pergunta Augusto, ainda não muito coerente se deve ou não acreditar no que vê.
O distinto senhor começa a esclarecer-se  “ Bem eu sou apenas um subordinado. devo muito a você por isso marquei essa reunião você um homem bem sucedido sabe quanto batalhou para estar aonde está hoje sabe como é difícil quantos perdedores agente tem de derrubar as vezes usar de algumas manobras ilícitas e tudo mais mas o importante é você  me ajudou muito porque pra você chegar onde está hoje você precisou causar muitas desgraças e desgraça é o meu negócio quanto mais desgraças eu ajudo a promover mais prestigio eu tenho, esse é um dos motivos para que eu escolhesse esse local para nossa reunião, uma das maiores desgraças que você fez se concretizou aqui. Lembra do Freitas aquele gerente que tinha tudo para te substituir, alem de ser muito honesto, tendo chances acabar atrapalhando seus negócios por fora. Você lembra o que você fez para driblar esse problema  ?
    Nesse momento Augusto se sentia extremamente nervoso e sentia um medo profundo que o fez transformar  sua calça de linho em banheiro de emergência.
O senhor continua dizendo...
“ Calma não fique tão animado guarde as surpresas para o fim  afinal isso é divertido mas não tai rápido.  Recapitulando o Freitas tomou meia cartela de  calmantes após ser demitido graças as provas e as Drogas que você mandou implantar no escritório dele. Ele simplesmente veio nessa estrada e pulou na frente do primeiro carro. ele não tinha família a pessoa que o atropelou apenas limpo o sangue do carro e o jogou numa dessas ribanceiras abaixo. Augusto eu sei que você ama receber o mérito sob as suas ações e como eu já disse desgraça é o meu negócio  eu resolvi te dar uma ajuda eu vou fazer com que você seja reconhecido pelo que fez um dos seus maiores atos.”
    Augusto agora entra em desespero vê toda sua vida indo por água abaixo seu mundo virando de pernas pro ar e então começa a gritar e ameaçar o senhor que apenas responde “  Vai fazer o que chamar a polícia ? não seria uma boa escolha não agora  “. Augusto então começa a correr desesperado em meio à neblina que cega, mas não consegue  se afastar da voz pertinente do senhor de bengala que repete “ O mérito é seu”  até que percebe que falta o chão sob seus pés e inicia uma queda ribanceira abaixo onde a única coisa que se lembra e de bater a cabeça em uma pedra e repousar ao lado de um cadáver em elevado estado de decomposição.
   Mais uma vez Algusto ouve a melancólica melodia de Moonlight Sonata e percebe que esta dentro do seu carro com a cabeça encostada no volante, mas dessa vez o dia estava claro e o que te acordará não foi a melodia e sim o som de uma sirene  policial se aproximando. Sua face se enche de felicidade pois talvez acordou do pior pesadelo de toda sua vida percebe que sua calça esta humida então no mesmo momento põe a mãe sobre a cabeça e quando tira observa uma mancha de sangue agora desesperado percebe o mau odor que o ocupa seu que tinha um cadáver no banco de traz e um bilhete colado no rádio escrito:
 O ato 1 é minha parte Favorita De Moonligh Sonata. 

Dedicado a Lívia Barros, me ajudou a obter inspirção para escrever esse conto e deu nome ao personagem principal. foi quase uma co-autora.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Crónica - Palavras não são apenas palavras

Palavras não são apenas palavras

“Quem não se comunica se trumbica”- Chacrinha
  Manoel chega em casa como um bom pai de família, da um beijo nos filhos e esposa, e fala sobre o seu dia no trabalho, resmunga do seu superior como um funcionário normal, conta os casos banais e também os extraordinários da sua rotina, e sua esposa ouve e comenta sempre o apoiando e lhe dando crédito, como faz uma boa esposa. Isso funcionará para Manuel como uma válvula de escape para os problemas do dia-dia, e repetia-se todo dia da mesma forma era uma família harmoniosa e coesa por isso.
   Mas um dia algo muito peculiar aconteceu no momento em que Manuel punha o pé dentro de casa, e se preparava pra saudar sua linda família, ele abre sua boca e enche os pulmões de ar pra dizer, mas quando põe pra fora o ar tentando falar não sequer um som, ele pensa estar enganado e logo tenta denovo, mas novamente nada sai de sua boca nem um mínimo ruído ele entra em sua casa  ainda ofegante tentando proferir algo mas ainda sem sucesso. Ele vai até sua esposa tenta se comunicar, mas para ela aparentemente é como se estivesse tudo normal, ele já com os cabelos arrepiados e olhos esbugalhados tenta alguma comunicação com os filhos que parecem ignorar suas expressões corporais medonhas que descreviam o desespero e agonia de Manuel, as crianças olhavam para ele com olhar doce e rotineiro e o cumprimentavam, mas nem isso ele podia retribuir.

  Sentindo-se muito angustiado e nervoso Manuel então sentado a frente da TV, assistindo o telejornal com a família, sem poder nem comentar as notícias. tem a brilhante idéia de escrever em um pequeno pedaço de papel pega um lápis de cima da mesa enquanto toda sua família o observa como se ele estivesse agindo normalmente. ele calmamente com a precisão de um cirurgião põe o lápis sobre o pedaço de papel e risca mais tudo que ele escreve são rabiscos ilegíveis como desenhos de um bebê. nesse momento a expressão no rosto de Manuel era de assustar até os mais o durões, começam a escorrer lagrimas de seus olhos ele chora por algumas horas  depois caminha até a cama, deita-se já sem tentar dizer boa noite a sua mulher e adormece dolorosamente.
  Depois disso não há muitas notícias do Manuel ninguém mas sabe o que aconteceu ou anda acontecendo com ele principalmente porque ele não costuma falar,sobre isso



                                                            Everson Pereira Alcantara Junior  13/10/2010
___(Coment please)____;
 (se iver tão ruim assim e nao enteder me pergunta no email que eu explico)